quarta-feira, 17 de março de 2010

"E Deus fez o homem a sua imagem e semelhança."

Com vocês, redação que me colocou na faculdade õ/

Seja nos princípios religiosos, na evolução das espécies de Darwin ou em qualquer outra teoria que comprove o surgimento do homem, o início da convivência humana provocou, aos poucos, o surgimento de normas e regras com um intuito da boa convivência na sociedade. Lentamente, ao longo da história, criou-se uma consciência coletiva do certo e do errado. Surgem então, comportamentos ditos imorais ou, até mesmo, anti-éticos.
Muitas vezes, o que fere o bem comum e é visto como incorreto não é digno de punição. É um comportamento aceitável judicialmente mas, por alguns, condenável moralmente. As incivilidades estão presentes diariamente no meio em que vivemos. Sua não eceitação não é apenas moral. Há casos em que passa a ter consequências ambientais, como jogar lixo em locais não apropriados. Destinar o lixo ao seu destino correto é um ato de cidadania que, se não feito, pode gerar alagamentos e poluir os recursos naturais. Outro ato simples; prejudicial, entretanto, é desreipeitar as vagas preferenciais nos estacionamentos. Mesmo que o motorista esteja atrasado, usufruir de uma vaga destinada a deficientes, por exemplo, não o fará ganhar muito tempo e, por consequência, ainda provoca todo o transtorno a quem realmente precisa.
Há outros fatos, para os quais a sociedade instituiu punições, tornando-se, assim, ilegais perante a lei. Da mesma forma como acontece nas atitudes imorais, os comportamentos anti-éticos são prejudiciais à sociedade. De uma simples vantagem pessoal, a sonegação de impostos gera grandes transtornos. Grande parte dos recursos que, teoricamente, seriam destinados às demandas populacionais passam a não ser recolhidos. Saúde, educação, segurança e outros serviços passam a não mais disponibilizar a qualidade e a eficiência, às vezes, exigida pelos habitantes.
Todas as leis e regras criadas ao longo da evolução humana prezam a construção de uma sociedade harmoniosa. Acontecimentos que fogem do considerado correto - sejam eles dignos de punição ou não -, vão diluindo a harmonia com uma espécie de insatisfação coletiva. Impedindo, assim, a construção de uma sociedade sadia que, nos dias de hoje, é considerada praticamente utópica.

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